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sábado, 30 de abril de 2011

Se todas as Coisas fossem Mãe


Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.

O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos seus carrinhos.

Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Conversaria com a lua sobre as crianças estrelas
Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!

Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.

Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.

Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.

Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,
Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice.

Toda Mãe é como eu disse!

Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,
arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora,

Traz remédio e sobremesa...

... Tem até pai que é "tipo mãe"...

Esse, então, é uma beleza !!!!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Brincar de Faz de Conta

As experiências que vivenciamos na infância deixam marcas profundas em nossas vidas, nos nossos hábitos, gestos e costumes. Estas experiências passam a fazer parte da nossa história, integram a nossa personalidade.Brincar é um movimento essencial para a criança. A brincadeira faz parte do seu universo, é a forma com que ela descobre e compreende o mundo que a cerca. Oportunizar o brinquedo é respeitar a cultura infantil e, sob a ótica da aprendizagem, permite a apropriação de bens culturais, desenvolve a iniciativa e permite que a criança expresse seus desejos e internalize as regras sociais. As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo e exploratório. A brincadeira do faz de conta tem uma grande significação na vida da criança. No faz de conta brincar é uma verdade, é uma atitude frente à realidade, é uma ação em que a criança toma conta, se envolve no tempo e no espaço, transformando cada brinquedo ou brincadeira em um recurso de aprendizagem. Na faixa etária dos 3 aos 7 anos, o faz de conta é a brincadeira que mais desperta o interesse da criança. Os heróis e os seres fantásticos saem dos livros e da TV e entram na vida da criança, que passa a ser o próprio personagem. Esta fantasia leva a criança para um mundo que lhe dá possibilidade de vivenciar aventuras estimulando desta forma a sua criatividade e imaginação. Cabe a nós, estimular e motivar as crianças para este exercício de desenvolvimento:

• Incitar as crianças para as brincadeiras;
• Organizar espaços dentro de casa e na escola que enriqueçam as experiências lúdicas das crianças;
• Facilitar a disposição de brinquedos em mobiliário acessível;
• Participar da brincadeira respeitando o seu ritmo e sua imaginação;
• Propor brincadeiras que envolva o seu universo cultural de sua comunidade;
• Estar atento ao personagem que seu filho gosta de imitar, observando se for muito violento, mostrar outras opções;
• Dar oportunidade para se exercitar dentro das atividades da própria casa, imitando os pais e os irmãos.

No faz de conta a criança vive e revive situações que lhe causaram alegria, medo, tristeza e ansiedades, dando-lhe a oportunidade de expressar e trabalhar de forma mágica estes sentimentos e emoções tão difíceis de suportar, podendo compreendê-los e reorganizá-los.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PROJETO

Título: Música e Movimento

Justificativa:

O desenvolvimento corporal se dá através da relação estabelecida entre o sujeito e o meio onde está inserido.

Fazer com que cada criança descubra através das brincadeiras cantadas o domínio e o conhecimento do próprio corpo.

Com isto, a criança se desenvolverá e aprenderá em seus gestos para aperfeiçoar o seu equilíbrio, limites do corpo e normalizar seu comportamento.

Objetivo Geral:

Reconhecer através das brincadeiras cantadas o corpo e os diferentes movimentos. Com a utilização do lúdico, a partir da relação estabelecida entre movimento corporal e expressão vocal, na forma de dança e músicas ritmadas que Integram a cultura popular.

Objetivos Específicos:

  • Desenvolver os sentidos corporais e emocionais;
  • Estimular a coordenação motora;
  • Desenvolver a linguagem oral;
  • Desenvolver a percepção e a socialização;
  • Identificar a lateralidade.

Publico Alvo:

Trabalhar com crianças em idade pré-escolar (2 a 6 anos) é possibilitar que ela estabeleça uma relação sadia com o meio que à cerca, fortalecendo o seu desenvolvimento sensório-motor (até 2 anos) e pré-operatório (2 a 6 anos).

Desenvolvimento:

  • Brincadeiras cantadas;
  • Brincadeiras.

PROJETO

Título: Trabalhando a Educação Artística

Justificativa:

A educação artística tem sido ao longo dos anos trabalhada de forma bitolada em pinturas direcionadas e exemplificadas, recortes e colagens, entretanto somos conhecedores que está centrada na arte o poder de criação do ser humano. É exatamente esse ponto da inteligência que nos difere dos demais animais.

Pensando nessa premissa elaboramos o presente projeto que visa o desenvolvimento da criatividade dos nossos alunos.

Objetivo Geral:

Tornar os alunos participantes da sociedade em que estão inseridos, que eles possam criar, pensar, sentir o mundo que os cercam e que possam expressar esses aspectos não somente por meio de palavras, mas por outras linguagens. Esses tipos de linguagens são as Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro.

Objetivos Específicos:

  • Propor situações de estimulo à criatividade em nossos educandos
  • Orientar o aluno no desenvolvimento da oralidade
  • Despertar no aluno os dons artísticos que elaborem a arte de representar, dançar, dramatizar, cantar e expressar os seus pensamentos e pensamentos de autores consagrados e/ou anônimos através da linguagem corporal e vocal.

Desenvolvimento

As aulas de educação artística serão distribuídas em teórica e prática respectivamente.

Aulas de teatro - A professora informará os alunos quanto a especificações do que seja cenário, enredo, narrador e atores.

Ainda no tema escolhido (juntamente com a turma) que pode ser de situações vivenciadas pelos mesmos diariamente e/ou de fundo moral/religioso, a professora fará a leitura dramatizada vocalmente do texto.

Num terceiro momento os papeis serão distribuídos entre as crianças e as aulas de educação artística serão aulas/ensaio da peça a ser dramatizada.

Todo e qualquer apetrecho do cenário e/ou vestimenta dos atores será confeccionado pelos alunos nas aulas de educação artística sob a orientação da professora.

Aulas de declamação - trabalhar com a criança a expressão corporal e a entonação de voz na expressão da mensagem a ser transmitida.

Nessa aula, podemos utilizar música e/ou instrumentos musicais como “pano de fundo”, a fim de valorizar as apresentações.

Nesta aula prepararemos poemas, frases de criação dos alunos e de outros autores referentes ao Aniversário de Porto Alegre.

Aulas de canto - trabalhar com os alunos um mini-coral em uníssono como parte no Aniversário de Porto Alegre. Nesta aula será trabalhada a música “Porto Alegre é Demais” de José Fogaça.

Aulas de dança - trabalhar com os alunos as danças tradicionalistas gaúchas como a vanera e de invernada como a “Dança do Pezinho”.

Publico alvo: Alunos da 3ª Série do Ensino Fundamental

Recursos

· Aparelho de som;

· Livros;

· Papeis fantasia, cartão, cartolina;

· Canetinhas;

· Tintas guache;

· Pincéis;

· TNT;

· Tesouras;

· Colas;

· Linhas e agulha;

· CDs e DVDs;

· DVD player e TV.

Atividade de culminância:

Será feita uma apresentação teatral onde os alunos irão dramatizar uma história do cotidiano de uma família gaúcha.

Avaliação:

A avaliação do presente projeto será mediante a apresentação de cada parte trabalhada, o interesse dos alunos e o desenrolar das atividades desenvolvidas.

AS COISAS QUE FAZEM SOM

1. Instrumentos musicais:

É qualquer objeto utilizada para fazer música, desde um garfo até um piano. Todos nós conhecemos muitos instrumentos musicais, mesmo que não saibamos detalhes sobre sua utilização, confecção ou seu nome completo.

Normalmente, as escolas não têm instrumentos musicais e com isso justificam a ausência da execução instrumental nas aulas de música. Pela definição acima qualquer objeto pode ser usado para fazer música.

Leia e reflita sobre um trecho do texto de Menuhin Yehudi sobre a confecção de instrumentos musicais.

“O homem quase nada inventa. Na maior parte das vezes descobre, recorrendo á sua experiência do mundo exterior e de seu mundo interior, que se trate da descoberta do princípio da roda ou da teoria da relatividade. Todo nosso desenvolvimento se faz de fato, através de análise, associação de indícios, observações e reflexão para chegar, finalmente, à criação de algo novo.

A criação de instrumentos musicais é um dos grandes milagres humanos.

Pascal, o filósofo francês, disse “O homem não é mais do que uma vergôntea, a mais fraca da natureza, mas é uma vergôntea pensante.” O homem sente uma infindável curiosidade pelos sons que as coisas produzem; é assim em parte que ele reconhece o que elas são.

Os vestígios mais antigos de ferramentas específicas para fazer música vieram de escavações na Sibéria, e datam de cerca de 35 mil anos atrás.”

No inicio dos tempos, na Pré-história, o corpo humano foi o instrumento musical mais acessível e utilizado pelos homens. O som das palmas, batidas de pé, assobios, zumbidos e sons vocais para acompanhar danças e rituais eram usados como fonte sonora principal e mais significativa.

Com o passar do tempo, o homem continuou a usar seu corpo como instrumento musical, mas passou a utilizar também elementos da natureza que estavam ao seu alcance para produzir sons e acompanhar músicas e dança.

Conchas, chifres, cipós, pedras, galhos, sementes, ossos, folhas e outros elementos da natureza passaram a ser a fonte material para a confecção de inúmeros instrumentos musicais.

2. Instrumentos de Sopro

Os instrumentos que são soprados para que o som seja produzido são os instrumentos de sopro, que possuem um ou mais tubos onde o ar vibra. Como exemplos, temos as flautas doce e transversal, trombones, saxofones, berrantes, clarinetes, apitos etc.

3. Instrumentos de corda

Já os que possuem corda e as suas vibrações são responsáveis pela obtenção do som, são os instrumentos de corda. A vibração das cordas pode ser feita diretamente pelo movimento dos dedos do executante ou por meio de arcos ou palhetas. Como exemplos, temos violão, guitarra cavaquinho, violino, harpa, contrabaixo e muitos outros.

Alguns dos instrumentos de teclado são instrumentos de corda percutidas como é o caso do piano.

4. Instrumentos elétricos e eletrônicos

São os instrumentos que dependem da eletricidade para que o som seja obtido. Alguns possuem seus sons ampliados, como o baixo elétrico e a guitarra elétrica. Outros possuem componentes eletrônicos internos, como os computadores. É o caso dos teclados eletrônicos e dos sintetizadores. Todos eles precisam de energia elétrica para funcionar. Atualmente muitos teclados eletrônicos e computadores imitam o timbre de diversos instrumentos musicais, podendo tocar como se fosse uma orquestra inteira.

5. Instrumentos musicais de brinquedo

Tocar instrumentos musicais de brinquedo é coisa séria! Grupos musicais que executam instrumentos de brinquedo misturados a instrumentos profissionais existem há muito tempo, desde o século XVIII, quando se executavam as “sinfonias de brinquedo”. Nesse tempo, era comum, nas famílias, que alguém estudasse música como parte da educação pessoal.

Em muitos países da Europa, as sinfonias de brinquedo foram famosas, e foi na Alemanha que esse tipo de música alcançou maior popularidade.

Na atualidade, o compositor catalão Pascal Comelade, músico autodidata bastante conhecido na França e no Japão com uma série de discos lançados utiliza instrumentos de brinquedo nas gravações. Em 1983, ele formou um utilizando instrumentos de brinquedo.

6. Instrumentos exóticos

Nos primórdios da humanidade o homem dispunha apenas de madeira, pedra e ossos para confeccionar seus instrumentos musicais, mas, atualmente, é muito difícil enumerar os materiais que temos disponíveis para esse fim. Qualquer material pode ser utilizado na confecção de um instrumento musical.

Alguns compositores e estudiosos criam instrumentos musicais diferentes dos convencionais e mais conhecidos, inspirando-se em instrumentos antigos ou de povos primitivos, utilizando todos os recursos da tecnologia moderna.

Um exemplo é o órgão de buzinas de carro, de Wendy Mae Chambers, que compõe a toca musicais de vários estilos. Em 1983, ela inventou esse instrumento, composto por 25 buzinas fixadas em uma estrutura e acionadas por teclas.

7. A voz

A única voz que é usada como recurso expressivo e estético é a voz do ser humano, o instrumento musical primordial! Já os animais usam a voz para se comunicarem e por uma questão de sobrevivência.

A voz é o resultado do som produzido na laringe pela saída do ar, que atravessa as cordas vocais e as faz vibrarem. A produção da voz é resultado de um processo corporal muito intenso e complexo e por isso a educação da voz é importante para todo profissional que tenha na voz seu instrumento de trabalho, como nós professores.

Trabalhar com a voz é trabalhar com o corpo, uma vez que este é nosso instrumento musical por excelência. Ao conhecer seu corpo, a criança aprende a percebê-lo, a gostar dele, a querê-lo, sem se envergonhar por causa dele. Dessa forma, inicialmente torna-se necessário explorar o espaço pessoal que esse corpo ocupa, conhecendo suas partes e funções. O canto é uma delas e, para realizá-lo com eficiência, é necessário trabalhar inicialmente com a respiração, uma vez que para cantar, temos que inspirar e expirar.

8. O corpo e a voz

O corpo é o responsável pela emissão da voz. Assim um corpo tenso e nervoso produzirá uma voz tensa e nervosa. Nossa voz reflete nosso estado de espírito. Por isso antes de falar ou cantar, os exercícios de relaxamento são imprescindíveis.

9. Expressividade vocal

A falta de expressividade está diretamente ligada á timidez e á insegurança, para melhorar nesse aspecto, procure falar sempre olhando para o público, fazer exercícios de relaxamento e aquecimento vocal antes de falar ou cantar.


ATIVIDADE 1

Descrição: Classificação dos instrumentos musicais.

Materiais utilizados:

Os alunos devem trazer instrumentos de casa, sendo que, os que não tiverem, devem levar figuras.

Desenvolvimento da atividade:

  • Classificar os instrumentos usando critérios de tamanho, cor, forma e material;
  • Fazer debate sobre o assunto e cartazes registrando estas classificações;
  • Separá-los em quatro grandes grupos: percussão, corda, sopro e elétricos e eletrônicos.

Benefícios para os alunos:

Reconhecimento de diversos instrumentos musicais.

ATIVIDADE 2

Descrição: Confecção de instrumentos de percussão.

Materiais utilizados:

  • Areia ou arroz;
  • Latinhas ou copinhos de yogurte;
  • Fita crepe;
  • Papel crepon, lantejolas, cola, cola colorida e tesoura.

Desenvolvimento da atividade:

  • Unir um potinho ao outro utilizando no seu interior areia ou arroz. Após fechar com fita crepe;
  • Decorar;
  • Experimentar o instrumento desenvolvido;
  • Criar uma orquestra de chocalhos.

Benefícios para os alunos:

Reconhecimento de diferentes tipos de sons já que as combinações de areia, arroz, latas e copos plásticos produzem sons distintos.

Melhoria na coordenação motora e auditiva.

ATIVIDADE 3

Descrição: Trabalhando o sopro.

Materiais utilizados:

  • Apitos;
  • Cornetas;
  • Flautas;
  • Balões.

Desenvolvimento da atividade:

  • Inicialmente, fazer os alunos assoprarem;
  • Deitados no chão com o balão na boca, solicitar que os alunos inspirem pelo nariz e depois expirem, fazendo com que o balão se encha de ar;
  • Distribuir aleatoriamente para os alunos apitos, cornetas e flautas;
  • Discutir sobre os diferentes sons que os instrumentos produzem.

Benefícios para os alunos:

Reconhecimento de diferentes tipos de sons produzidos por instrumentos de sopro.

Trabalhar a respiração dos alunos.

ATIVIDADE 4

Descrição: Construindo um instrumento de corda.

Materiais utilizados:

  • Caixa de sapato;
  • Potes grandes de plástico duro;
  • Elásticos de borracha ou nylon;
  • Papel crepon, lantejolas, cola, cola colorida e tesoura.

Desenvolvimento da atividade:

  • Distribuir o material;
  • Amarrar o elástico ou fio de nylon nas extremidades da caixa ou pote;
  • Decorar;
  • Discutir sobre os diferentes sons que os instrumentos produzem.

Benefícios para os alunos:

Reconhecimento das diferentes possibilidades sonoras que um instrumento de corda produz.

ATIVIDADE 5

Descrição: Exercício de relaxamento.

Desenvolvimento da atividade:

  • Os alunos devem se espreguiçar, esticando os braços para cima;
  • Bocejar demoradamente e exageradamente;
  • De pé, com os braços soltos ao lado do corpo e as pernas levemente flexionadas, girar a cabeça suavemente três vezes no sentido horário e três no sentido anti-horário, de olhos fechados;
  • Abaixar o corpo, levante como se estivesse fazendo um arco com o tronco, até que suas mãos cheguem perto do chão;
  • Voltar para a posição normal

Benefícios para os alunos:

Promover o relaxamento do corpo já que a nossa voz reflete o nosso estado de espírito.

ATIVIDADE 6

Descrição: A voz como instrumento musical.

Desenvolvimento da atividade:

  • Utilizar os sons prrr, brrr e trr, um de cada vez, faça uma escala de cinco de degraus até o agudo e volte para o grave;
  • Colocar a mão em cima da cabeça e comece, de boca para baixo, a soltar um som com a consoante “m”. Sinta a vibração de seu rosto;
  • Com a boca fechada, cantar uma canção utilizando a consoante “m” sem fazer força;
  • Abrir a boca o mais que puder,agora feche; faça varias vezes; coloque a língua para fora e para dentro da boca; tente encostar a sua língua no nariz;
  • Com a boca fechada, execute um círculo com a ponta da língua por dentro da boca, começando ora na direita ora na esquerda;
  • Mantenha os dentes juntos e jogue um beijo para os colegas, fazendo um superbico;
  • Faça estalos na boca, imitando o trote dos cavalos, movimentando os lábios;
  • Ainda de dentes juntos, faça o ar passear por sua boca, enchendo a bochecha de um lado para o outro.

Benefícios para os alunos:

Esse tipo de exercício deve ser feito antes de cantar. Pois essa atividade pode precaver uma série de problemas como nódulos nas cordas vocais.

domingo, 24 de abril de 2011

PROJETO

Título: Descobrindo o Universo através das Histórias Infantis

Tema: O Mundo Mágico das Histórias

Nome da Escola: Brincar de Sonhar

Período: 10 dias

Justificativa:

Vivenciar diferentes situações em que os alunos possam exteriorizar suas dificuldades e desejos através de jogos e brincadeiras motivadas pelas histórias infantis, além de, transmitir o realismo imaginário de forma sedutora e envolvente.

Objetivo Geral:

Aquisição de conhecimento sobre a história, e contos através de desafios propostos. Estimular a integração e socialização dos alunos em um ambiente onde todos deverão participar. Incentivar bons hábitos a leitura, criatividade e atenção através de trabalhos manuais que envolverão a utilização de diversos materiais para a confecção dos jogos e personagens, por fim, orientar o aluno a desenvolver seu lado artístico através das oficinas realizadas durante o projeto.

Objetivos Específicos:

  • Desenvolver a conquista da linguagem e raciocínio;
  • Desenvolver a socialização;
  • Estimular a criatividade e a imaginação;
  • Desenvolver a coordenação motora através de jogos e trabalhos;
  • Desenvolver o gosto pelas histórias e músicas;
  • Desenvolver a psicomotricidade;
  • Interagir com a mensagem recebida.

Atividades desencadeadoras:

  • Hora do conto que será realizada através de fantoches e dramatizações;
  • Atividades livres onde os alunos farão brincadeiras com jogos e brinquedos (massa de modelar, jogo da memória, quebra-cabeça, imaginação, etc.)
  • Incentivo a apreciação e o gosto pelas histórias e músicas;
  • Atividades corporais com imitação das personagens das histórias;
  • Confecção de fantoches, bonecos e jogos realizados nas oficinas de artes;
  • Atividade extra na área da informática como meio alternativo para fixação dos conceitos;
  • Atividade onde os alunos deverão contar histórias utilizando fantoches para melhorar a fala.

Metodologia:

  • Histórias da vida real: Criança, família e comunidade;
  • Histórias de exemplos;
  • Histórias de objetos e bichinhos humanizados;
  • Músicas temáticas;
  • Oficinas de arte utilizando tinta, argila, fazendo recorte e colagem, criando brinquedos, etc.;
  • Brincadeiras;
  • Jogo da memória e quebra-cabeças;
  • Hora do conto com fantoches, ora contada pelos professores, ora pelos alunos;
  • Mural de exposição;
  • Chamadinha alternativa.

Publico alvo: Alunos do maternal II

Atividade de culminância:

Será feita uma apresentação teatral onde os alunos irão dramatizar a história que deu início ao nosso projeto “O nascimento da borboletinha” também será feita a exposição dos trabalhos realizados no decorrer do projeto.

Avaliação:

A avaliação será mediante a observação diária sob o desenvolvimento de cada aluno.


O que é Letramento ?

Reflexão

Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita. Esse processo muitas vezes inicia nas serie inicias com crianças com idade pré-escolar.Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual este está inserido

O nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive em um ambiente em que se lêem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura ou em que se conversa sobre o que se leu, em que uns lêem para os outros em voz alta, lêem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações, o nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe favoreçam este contato com o mundo letrado.

Estudiosos afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento. Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da 'leitura' do mundo, que aqui chamamos de letramento. E atualmente, o ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou o adulto, em sua maioria, é alfabetizado, mas não é letrado.

Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas tipologias textuais e também utilizando-se de exercícios de interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, como na Educação Infantil que o professor pode ler livros infantis e utilizar esse livro para trabalha diversas maneiras de interpretar com seus alunos até mesmo utilizar os livros de leitura para aprender matemática (como pro exemplo quantos personagens, quantos objetos somando os dois quantos vamos ter) em que vários tipos de ferramentas podem ser utilizados.

Podem ser usados materiais mais convencionais como revistas, jornais, até mesmo usar livros e confeccionar jogos, para facilitar o aprendizado do aluno.

Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual este está inserido.